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Por uma gestão de caixa estratégica

06 Maio 2019

Os diversos mercados estão se transformando rapidamente, e a evolução da tecnologia digital tem provocado mudanças na maneira em que equipes de tesouraria trabalham, aumentando a sua importância na tomada de decisões das empresas e, consequentemente, a responsabilidade sobre os profissionais da área. Ao mesmo tempo em que facilita a integração e o acompanhamento de dados fundamentais para o bom funcionamento da companhia, o uso de tecnologia exige que gestores empreguem mais sua inteligência e criatividade em análises elaboradas de curto e médio prazo, assim como na projeção de cenários alternativos a longo prazo, buscando sempre o equilíbrio entre segurança, eficiência e maior rentabilidade na alocação dos recursos.

A evolução nas finanças

O maior dinamismo da economia, em geral, provoca mais volatilidade nos mercados, torna os riscos aos quais as empresas podem estar expostos mais sofisticados e faz necessário adaptar-se a novas regulamentações que surgem. Juntos, esses fatores significam maior complexidade para o trabalho das equipes de tesouraria corporativa e convidam gerentes e diretores a acompanhar esse processo mais amplo de mudança. Nesse sentido, hoje, à medida que o executivo de finanças vê o seu papel se tornar mais estratégico para o desenvolvimento do negócio, ele enfrenta demandas e expectativas crescentes: deve se manter atento não só ao planejamento da empresa, mas ser capaz de converter as adversidades e minúcias do mercado em oportunidade para alcançar seus objetivos.

O desafio dos profissionais

Nas finanças corporativas, no entanto, a transformação digital vem acontecendo num ritmo menos efetivo do que se esperava alguns anos atrás. Se não restam dúvidas de que em breve ela estará plenamente realizada, ainda existe uma boa e velha “pedra no caminho”. E, essa pedra, não deixa de ser a própria cultura. Isso, porque, pelo menos até agora, a tecnologia não consegue desempenhar todas as funções que os humanos são capazes. Ao contrário, ela serve justamente para auxiliar em tarefas que seriam menos produtivas, potencializando a sua maior capacidade: o poder de criar, que nunca deixou de ser o dom de encontrar solução para os problemas do dia a dia.

A prioridade dos CFO’s

Não é à toa que, em matéria recente, a Bloomberg aponta que o primeiro item da lista de tarefas dos CFO’s para 2019 é: acompanhar a inovação da tecnologia. Entre as principais dificuldades tecnológicas enfrentadas nas finanças corporativas, o texto cita que, apesar de grande parte dos CFO’s e controladores entrevistados ter investido em tecnologia de relatórios financeiros no último ano (70%), quase a metade deles diz que ainda luta para acompanhar a inovação tecnológica (44%). Além disso, apenas 13% dos executivos de finanças dizem usar automação de processos de robótica. E um percentual ainda menor de profissionais, nas equipes, julga-se com habilidades e conhecimentos adequados para adotar tecnologias emergentes (10%).

O crescente investimento

Ou seja, a resistência dos profissionais é um grande empecilho para a transformação digital. Mas, ao mesmo tempo em que os dados mostram certa lentidão da área financeira para realizá-la, eles também revelam não apenas um imperativo para a atual geração, mas uma oportunidade de sair na frente. O Brasil ocupa o 9º lugar no ranking mundial de investimentos em TI, movimentando US$ 47 bilhões em 2018. Em relação ao ano anterior, o crescimento do setor no país (9,8%) foi maior do que o dobro do esperado inicialmente (4,1%) e superou a média mundial de investimentos em TI (6,7%), de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Software. Comparado ao PIB do Brasil, que foi de 1,1%, em 2018, o resultado revela o tamanho da disposição das empresas para melhorar a produtividade mesmo em um cenário econômico não tão favorável quanto se esperava.

A velha rotina no mundo atual

Acompanhar diariamente e planejar as atividades dos analistas, elaborar relatórios e projeções, orçamentos, despesas de outras áreas, fazer contato com bancos e fornecedores, além das contas a pagar e receber são tarefas fundamentais para o bom funcionamento da empresa. Muitas vezes, gerentes e executivos sacrificam seu tempo e disponibilidade em troca de decisões que visam antes evitar erros e mitigar riscos do que aumentar a rentabilidade do negócio. A cobrança por resultados é constante e cada vez maior. Assim como a concorrência, com empresas que já “nascem digitais” e têm mais facilidade para alterar processos internos e adotar novas tecnologias, buscam aumentar os ganhos em suas operações: a evolução das finanças corporativas tende a favorecer profissionais com perfil mais arrojado, e menos burocrático.

A gestão estratégica de caixa

Adotar novas tecnologias permite otimizar o tempo e aumentar a produtividade da equipe de tesouraria, tornando a gestão do caixa da empresa mais flexível e a produção de relatórios mais descomplicada. Atualmente, os recursos para que o executivo financeiro possa trabalhar de modo mais inteligente e estratégico são inúmeros. Eles permitem integrar informações fornecidas por fontes distintas, automatizar cálculos, projeções, conciliação dos eventos de caixa com eventos bancários e consolidação das informações, além da análise imediata da disponibilidade de caixa, assim como das movimentações previstas, realizadas e orçadas, tudo em uma visão ampla ou detalhada do fluxo de caixa. São ferramentas que, se bem utilizadas, garantem o cumprimento dos objetivos de curto, médio e longo prazo e uma gestão financeira mais acurada, seja na análise de ocorrência, de tendências ou cenários alternativos, proporcionando maior produtividade para toda a equipe.

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