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Indústria bancária em 2030: Tendências que Impactam a Tesouraria

10 Janeiro 2022

O processo de acelerada digitalização vem mudando o panorama bancário. Veja o que se pode esperar até o fim da década, segundo a Deloitte

A chamada transformação digital já é um processo consolidado em diversos mercados, e o setor bancário não foge a esta regra. Com forte crescimento de fintechs e bancos digitais, os players tradicionais também investiram em melhores soluções para atender às demandas de um público cada vez mais digital e conectado. E tudo isso é apenas o começo.

Com a expansão do 5G, o rápido desenvolvimento de novas tecnologias móveis e a adoção massiva de tecnologias em nuvem, a tendência de inovação deve continuar acentuada no setor ao longo dos próximos anos. Buscando antecipar as tendências e, com isso, preparar as organizações para os próximos desafios, a Deloitte fez o levantamento "Indústria bancária em 2030" com as principais mudanças que devem surgir, e trazemos aqui uma análise de como isso pode afetar a atividade da tesouraria nas empresas. Confira:

  • Riscos cibernético e crimes financeiros

Apontadas como um dos principais desafios globais no momento pelo Banco Mundial, as ciberameaças estão presentes em virtualmente todos os setores da economia, apresentando graus variados de risco e problemas para suas organizações. No setor financeiro, este risco cresce na mesma medida da digitalização, com agentes de ameaças se utilizando de técnicas avançadas e sofisticadas, atacando tanto as instituições quanto os usuários em busca de acesso ilegal a contas e valores.

Este grande desafio requer das empresas investimento em soluções certificadas, integradas e automatizadas. Além disso, é importante adotar práticas gerenciais de segurança para minimizar vulnerabilidades, implantar programas de atualização de segurança e contar com ferramentas com certificação de segurança das informações compartilhadas nas aplicações e eficiência de controles internos.

  • Integridade de dados

Além de problemas de ações maliciosas contra servidores, dispositivos e ambientes do banco por cibercriminosos, o crescente rigor na fiscalização sobre a questão de processamento e guarda de dados também requer atenção redobrada. Com a entrada em vigor do GDPR na Europa, outros países também criaram leis mais duras neste sentido, sendo a LGPD brasileira um exemplo claro disso.

Assim, além de ferramentas de segurança para garantir a preservação dos dados no ambiente, também é fundamental analisar se plataformas e sistemas usados pela empresa têm a devida conformidade com a lei e as práticas exigidas no tema. Isso é importante para evitar multas e sanções, que podem prejudicar duramente a organização, bem como o uso indevido dos dados e informações.

  • Tecnologias emergentes

A inovação não deve parar tão cedo no setor. Seguindo a tendência notada até agora, a adoção de inteligência artificial deve continuar forte, impactando a forma como as instituições lidam com seu público. Aspectos como personalização do conteúdo, aplicativos e serviços oferecidos, análise situacional de desempenho em tempo real para tomada de decisão e previsão de fluxos de mercado são apenas alguns dos pontos que devem ganhar destaque.

  • Transformação digital continuada

A expectativa é de que o setor siga seu ritmo de digitalização e desburocratização, facilitando a entrada de novas empresas com produtos digitais e ofertas mais agressivas de produtos bancários, pressionando os players tradicionais a atualizarem seus portfólios e,  assim, melhorar o mercado para os consumidores.

Embora o primeiro grande impacto da digitalização esteja acontecendo agora, é improvável que haja uma estagnação no futuro. Pelo contrário, com a ampliação dos diferenciais que a tecnologia vem proporcionando, a busca por inovação e melhorias deve continuar forte, em decorrência da competitividade estimulada pelo open banking na expansão dos modelos de negócios, fintechs e aplicativos, com estímulo à oferta de produtos e serviços cada vez mais atrativos para os clientes, como taxas menores, menos burocracia e mais agilidade, que promovem eficiência operacional e financeira.

Com muitas opções no mercado, o impacto disso deve ficar por conta do maior grau de exigência e menor tolerância à ineficiência por parte do cliente, que deve seguir uma tendência crescente de imediatismo e busca por personalização. Para a tesouraria, isso traz maior necessidade de visibilidade clara e imediata de todo seu ambiente e operações, permitindo tomadas rápidas de decisão relativas às finanças.

  • Agilidade

Como mencionado anteriormente, a agilidade será crítica para o sucesso, ainda mais do que é hoje. Boa parte do sucesso dos bancos digitais está ligado à sua menor burocracia e maior facilidade de uso, sobretudo pela parcela anteriormente desprovida de serviços bancários. Assim, com mais opções de recursos digitais, mais ferramentas de análise, maior conectividade e poder computacional, as empresas vão estar sob pressão para agir com máxima eficiência e agilidade na resposta aos problemas dos clientes e na antecipação de suas necessidades.

  • Ecossistema bancário

O aumento da complexidade do setor, com cada vez mais concorrentes criados com um  olhar totalmente digital e voltado para as novas necessidades da sociedade, deve manter acirrada a concorrência no futuro. Os consumidores e empresas podem esperar uma melhoria da oferta de serviços e um maior mergulho nos serviços digitais, com menos dependência das agências físicas.

  • A dinâmica do novo profissional

Naturalmente, em um ambiente totalmente digitalizado, a expectativa é de que os profissionais necessitem ganhar cada vez mais fluência em tecnologia, não só do ponto de vista ferramental, mas também no entendimento da forma de pensar do cliente. Os times precisarão lidar cada vez mais com dados e informações obtidos em tempo real, demandando decisões mais precisas e ágeis, com base na dinâmica apontada por eles.

  • Plataformas e dados

Para sustentar toda a velocidade que o cenário vai exigir daqui em diante, as plataformas de coleta e processamento de dados para a área de finanças ganharão ainda mais destaque. Os profissionais precisarão estar confortáveis com seu uso, na medida em que elas terão participação fundamental nas decisões da empresa. Na tesouraria, isso se traduz em mais informações para liberação de verba para projetos, aquisições e expansão, colocando o departamento financeiro em uma posição ainda mais estratégica na gestão do negócio.

Tesouraria Digital e Colaborativa

Lidar com todas estas mudanças e a crescente expectativa de resultados em um cenário de alta competitividade é um desafio considerável para muitas empresas. Por isso, a Gesplan oferece soluções avançadas para a Tesouraria e planejamento financeiro, com tecnologia de ponta e as melhores práticas do mercado, proporcionando mais eficiência e performance para as empresas. 

Nossos sistemas são integrados aos principais ERPs do mercado, tornando a gestão das empresas de médio e grande porte mais produtiva, automatizada e eficaz.

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